Guia de cultivo semanal da Epsilon F1

Está a pensar cultivar a Epsilon F1? Explore o meu guia de cultivo semanal para ficar a saber de que forma alcancei ótimos resultados! Leia para descobrir as minhas estratégias relativas à iluminação, aos nutrientes e à rega para esta variedade.

Relatório de cultivo da Epsilon F1: lista de equipamento

• Recipiente: Secret Jardin DS120W 120×60×178 cm
• Iluminação: MIGRO 200+
• Ventilação: TT Silent-M 100
• Filtro: Filtro PK 100/125 Primaklima
• Ventoinha: Ventoinha oscilante Koala × 2
• Humidificador: Beurer LB 45
• Solo: Mistura BioBizz Light
• Vaso: Air-Pot de 11 l
• Semente: Royal Queen Seeds
• Nutrição: Nutrição Orgânica RQS

Relatório de cultivo da Epsilon F1: fase plântula (semana 1)

Vamos ao que interessa primeiro — temos de cobrir a fase plântula! Embora pareça insignificante para alguns cultivadores, o que decorrer durante esta altura pode definir todo o restante ciclo de cultivo. Tendo isto em consideração, certifiquei-me de que disponha de uma mistura para vasos de alta qualidade e coloquei a minha iluminação à altura certa. Dê uma vista de olhos ao que fiz para criar um ambiente de cultivo ideal para a minha planta Epsilon F1.

• Meio de cultivo: tratei de criar um meio de cultivo que fornecesse nutrientes suficientes para a primeira fase de cultivo, e que contivesse microrganismos benéficos para exponenciar o desenvolvimento da raiz, auxiliar com a ingestão de nutrientes e defender contra doenças. Comecei por acrescentar 5 l de mistura BioBizz Light Mix ao meu Air-Pot de 11 l. De seguida, adicionei os seus nutrientes e inoculantes:

- Nutrição Orgânica Easy Boost RQS: 50 g
- Rizobactéria RQS
- Mistura micorriza RQS: 5 g
- Alga marinha: 10 g
- Guano de morcego: 70 g

Certifiquei-me de que misturei minuciosamente todos estes ingredientes antes de adicionar mais 5 l de mistura BioBizz Light ao recipiente e de misturar novamente uma última vez. Concluí o processo regando o meio de cultivo até aparecer o escoamento na base do vaso.

• Germinação: com o meio de cultivo preparado, avancei para colocar a minha semente no seu novo lar. Fiz um pequeno orifício no centro da superfície do meio de cultivo a uma profundidade de, sensivelmente, 2 cm. Inseri a minha semente no orifício, acrescentei mais 1 g de mistura micorriza para garantir a inoculação rápida e cobri ligeiramente o orifício com meio de cultivo antes de pulverizar o local minuciosamente.

• Iluminação: decidi utilizar o equipamento MIGRO 200+ para alimentar o crescimento da minha planta Epsilon F1. De baixo custo, eficiente em termos energéticos e fácil de configurar, não foi muito difícil escolher este produto. Para alcançar uma distribuição uniforme da luz por todo o meu recipiente de cultivo, comecei por pendurar ambas as lâmpadas a 35 cm horizontalmente do centro do espaço de cultivo. De seguida, utilizei cintas para as suspender a 35 cm acima do aro do meu Air-Pot. Utilizando um cronómetro, comecei por deixar as minhas lâmpadas ligadas por 18 horas por dia assim que o rebento emergiu do solo.

• Estado da planta: uma semana após semear a minha semente, a minha plântula apresentava uma altura de, sensivelmente, 4 cm. Esta possuía o seu primeiro pequeno conjunto de folhas verdadeiras e apresentava um caule espesso e robusto sem quaisquer sinais de delgadeza.

Relatório de cultivo da Epsilon F1: fase vegetativa (semana 2–4)

Bem-vindo à fase vegetativa do meu relatório de cultivo semanal da Epsilon F1! Com a fase de germinação e de plântula fora do caminho, a minha planta começou a acumular tamanho rapidamente durante este período. Descubra como a mantive em condições ideais à medida que se aproximava da floração.

Semana 2

• Iluminação: continuei a deixar as minhas lâmpadas ligadas por 18 horas por dia e reposicionei-as para ficarem suspensas a 35 cm da ponta da minha planta.
• Nutrientes: abstive-me de alimentar durante esta semana, dado que a minha planta tinha acesso a amplos nutrientes na mistura para vasos que tinha criado. Ao invés, apliquei 1 l de água com o pH ajustado para 6,0 no dia 2 e no dia 6 da semana.
• Ambiente: durante esta semana, registei uma temperatura média de 28 ºC e humidade de 55%.
• Estado da planta: a minha planta aparentava estar saudável e forte no final da semana. Tinha desenvolvido vários novos conjuntos de folhas verdadeiras e não exibia quaisquer sinais de doenças ou de deficiências. Esta apresentava uma altura de 8 cm e apresentava uma cor verde-escura voluptuosa.

Semana 3

• Iluminação: continuei a manter as luzes a funcionar por 18 horas por dia, certificando-me de que ficavam suspensas a 35 cm da ponta da minha planta.
• Nutrientes: a minha planta aparentava estar saudável e continuou a desenvolver-se amenamente alimentada pelos nutrientes que tinha colocado na mistura para vasos. Para evitar colocar nutrientes em excesso no meio de cultivo, decidi não adubar uma vez mais. Administrei 1,5 l de água pura no dia 2 e no dia 6 da semana.
• Ambiente: registei uma temperatura média de 29 ºC e humidade de 55%.
• Estado da planta: a minha planta ascendeu aos 25 cm de altura no final da semana 3. A sua cobertura continuou a tornar-se mais densa a cada dia que passava e apresentava muitas folhas verdadeiras maduras e túrgidas. Nenhuns sinais de pragas, doença ou deficiência garantiu-me a resiliência da genética híbrida F1.

Semana 4

• Iluminação: dando continuidade ao previamente executado, mantive as minhas luzes ligadas durante 18 horas por dia. No início da semana, reajustei as luzes uma vez mais para ficarem suspensas a 35 cm do topo da cobertura.
• Nutrientes: a minha planta continuou a prosperar na abundância de nutrientes incluídos na mistura para vasos. No entanto, decidi implementar o SuperVit durante a última semana de vegetação para fornecer vitaminas e aminoácidos vitais de forma a definir a base para a produção ideal de flores. Acrescentei 1 gota de SuperVit a 1,5 l de água e apliquei no dia 2 e no dia 6 da semana.
• Ambiente: observei uma temperatura média de 28 ºC e humidade de 55% durante a semana 4.
• Estado da planta: e desta forma, a minha planta já tinha concluído a última semana da fase vegetativa, acumulando uma altura de 53 cm! A velocidade de crescimento e o vigor geral da minha planta disparou. No final da semana, a minha planta Epsilon F1 já estava bem dentro da floração. As suas pré-flores já se tinham transformado em brotos jovens adornados com pistilos e pequenas folhas de açúcar.

Relatório de cultivo da Epsilon F1: fase de floração (semana 5–8)

Bem-vindo à fase de floração do meu diário de cultivo semanal da Epsilon F1! A minha planta atravessou a fase vegetativa sem quaisquer problemas, e as coisas continuaram a correr na perfeição durante toda a floração.

Semana 5

• Iluminação: uma vez mais, mantive as minhas lâmpadas a funcionar durante 18 horas por dia e reposicionei-as para ficarem suspensas 35 cm acima da ponta da minha planta.
• Nutrientes: com os brotos a começarem a formar-se em toda a cobertura, decidi arrancar com o regime de nutrientes de floração dando à minha planta uma dose generosa de potássio e de fósforo. Dissolvi um comprimido Easy Bloom Booster em 5 l de água e apliquei 2 l à minha planta no dia 2 da semana. Apliquei mais 2 l desta preparação no dia 6.
• Ambiente: registei uma temperatura média de 28 °C. Utilizando as minhas ventoinhas, consegui reduzir a humidade média para 45%.
• Estado da planta: a minha planta respondeu bem à sua primeira adubação do ciclo de cultivo. Situava-se nos 60 cm, aparentava estar perfeitamente saudável e começou a emitir um aroma fraco. No final da semana 5, os pistilos nos brotos já estavam a ficar de cor âmbar!

Semana 6

• Iluminação: as minhas luzes continuaram a funcionar durante 18 horas por dia a uma distância de 35 cm da ponta da minha planta.
• Nutrientes: comecei a adubar a minha planta com as três fórmulas que compõem o Pack Bio Flowering Booster. Adicionei o seguinte a 2,5 l de água no dia 2 e no dia 6 da semana:

- 1 gota de SuperVit
- 1,2 ml de Thicker Flowers
- 1,6 ml de Bigger Flowers
- 0,8 ml de Sweet Flowers

• Ambiente: registei uma temperatura média de 27 °C e humidade de 45%.
• Estado da planta: a minha planta começou a produzir uma aroma forte e os seus brotos começaram a inchar, desenvolvendo uma camada espessa de tricomas. No final da semana seis, a minha planta situava-se na sua altura final de 62 cm.

Semana 7 e 8

• Iluminação: mantive o mesmo ciclo de iluminação que tive durante o resto do cultivo, mantendo as minhas lâmpadas a funcionar durante 18 horas por dia. Não precisei de reajustar a altura das lâmpadas, dado que a minha lâmpada deixou de se alongar.
• Nutrientes: deixei de colocar nutrientes para forçar a minha planta Epsilon F1 a utilizar os nutrientes que tinha armazenados. Apliquei simplesmente 2,5 l de água no dia 2 e no dia 6 de ambas as semanas.
• Ambiente: registei uma temperatura média de 27 ºC e humidade de 40%.
• Estado da planta: após a lavagem, a cobertura da minha planta estava repleta de brotos brancos cintilantes. A folhagem amarela, tricomas leitosos e pistilos âmbar tornaram claro que a hora da colheita tinha chegado.

Diário de cultivo da Epsilon F1: colheita

No final da semana 8, cortei a minha planta pela base e pendurei-a de pernas para o ar no topo do meu recipiente de cultivo. Desliguei as luzes, mas mantive as minhas ventoinhas e o sistema de ventilação a funcionar. Os brotos secaram em condições decorridos 15 dias. Removi as flores e podei-as a seco antes de medir uma colheita de 62 g. De seguida, coloquei os brotos em jarros de cura para aperfeiçoar o seu sabor.

Atributos genéticos da Epsilon F1

A Epsilon F1 pertence à primeira vaga de verdadeiras híbridas de canábis F1. Os produtores da Royal Queen Seeds criaram esta beldade tirando partido de linhagens consanguíneas muitíssimo puras da Blue Dream, Blueberry, Amnesia Lemon Haze e Black Domina. Após cruzarem estas linhagens, eles criaram uma híbrida vigorosa que possuía rápida velocidade de crescimento, ótima produtividade e níveis enormes de THC.

Características de cultivo da Epsilon F1

A Epsilon F1 passa de rebento a colheita em apenas 60 dias, tornando-a no par perfeito para cultivadores que procuram um rendimento o mais depressa possível. Equipada com genética híbrida duradoura, esta variedade consegue lidar com variadas condições de cultivo e prospera em áreas com temporadas de cultivo exterior curtas. Atingindo uma altura de apenas 50–70 cm, ela também fornece uma boa opção para cultivadores que enfrentam espaço limitado.

Efeitos, aroma e sabor da Epsilon F1

A Epsilon F1 emprega uma concentração alta de THC e terpenos mocantes para exercer uma moca duradoura e fisicamente relaxante que suaviza o corpo enquanto mantém a mente limpa. Os altos níveis dos terpenos cariofileno, farneceno, mirceno e pineno servem sabores de mirtilo, cítricos, ervas, alfazema e lima.